Excelência no atendimento. Utopia ou realidade?
Outro dia, almoçando com uma amiga em um restaurante bastante concorrido, no Centro, fiz meu prato como o habitual, bem colorido, com muitas verduras e legumes.
Entre uma garfada e outra, o papo corria solto entre nós...
Já chegando ao final da refeição, me deparo, no meu prato, com um NACO de cenoura crua!
Minha amiga, “já se tremendo”, falou para eu SIMPLESMENTE não falar nada!
Ou seja, agir como se um NACO de cenoura crua em meio a salada de cenoura crua ralada, fosse a coisa mais natural!
Parecia que eu é que era a errada! “Escolheu mal”, me disse ela. Isso tudo, por conta da minha tão famosa IRONIA!
Fiquei quieta, mas quando o maitre, como fazia habitualmente, veio a nossa mesa perguntando se tudo estava do nosso agrado, eu com um sorriso lhe disse de forma bem gentil:
Por favor, poderia me trazer um ralador?
O silêncio se fez na mesa.
Minha amiga, depois de refeita, foi falando para ele que eu era muito chata!!!
E ele, com cara de “ué”, sem entender qual era a “PIADA”.
Até que eu, com o garfo e o sorriso, lhe mostrei o NACO de cenoura.
Bastou para ele me pedir mil desculpas, oferecer um novo prato, ao qual é óbvio eu recusei.
Mas isso prova que o restaurante tem como meta, a excelência no atendimento. O maitre me agradeceu e disse que pediria mais atenção na cozinha.
Mostrei a minha amiga que com isso fui parceira deles apontando um erro, para que a imagem do restaurante e o trabalho dos funcionários não seja a de desleixo, e não vire um hábito.
Será que a chata realmente sou eu????